Fique esperto: como funciona o golpe do Pix errado?

Claudia Silvano, diretora do Procon-Pr, explica como funciona o golpe e como evitá-lo

De acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban),​​ o Pix se tornou o meio de pagamento mais popular entre os brasileiros. Só em julho de 2024 pouco mais de 224 milhões de transferências foram feitas por Pix, segundo o Banco Central (BC).

Com um número tão grande de transações, não é difícil acreditar que algumas delas tenham sido feitas por engano. É justamente neste cenário que golpistas passam a praticar o golpe do Pix errado.

A tática adotada neste tipo de golpe começa justamente com um Pix feito supostamente de forma errônea. Como parte das chaves Pix é um número de telefone celular, não é difícil para o golpista utilizar um número telefônico para realizar a transferência.

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Logo em seguida a transação, a pessoa entra em contato com a vítima pelo número de telefone. Através desse contato, o criminoso tenta convencer a vítima de que fez a transferência por engano e pede que o dinheiro seja enviado novamente. 

Segundo a diretora do Procon-Pr, Claudia Silvano, é na hora de indicar a conta para transferência que o golpe acontece. “O golpista entra em contato com você e pede para você devolver o dinheiro, mas indica uma nova conta para devolução”, diz.

A diretora do Procon-Pr explica que o prejuízo às vítimas acontece porque em paralelo à devolução os golpistas acionam o Mecanismo Especial de Devolução (Med), um mecanismo criado justamente para coibir golpes. “Além de ter devolvido o dinheiro para uma conta terceira (…) você ainda tem, se tiver saldo na sua conta retirado, um valor igual devolvido para conta do golpista”, diz.

Silvano indica que caso um número entre em contato alegando ter enviado um Pix errado, o ideal é aconselhar a pessoa a abrir um Med pelo seu banco. Assim o indivíduo pode conseguir seu dinheiro de volta e você evita sair no prejuízo.

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