O vereador Eder Borges (PP) disse no início da sessão especial desta sexta (5) que “se equivocou” ao votar pela cassação de Renato Freitas na quinta (4). Por ser um dos autores da representação contra o petista, ele estava impedido legalmente de votar, o que foi deixado claro várias vezes ao longo da sessão.
Segundo Borges, ele votou por “equívoco”, achando que como seu nome apareceu no painel ele poderia votar e seu voto simplesmente não seria computado. E reclamou que outros vereadores tentaram “espetacularizar” o fato.
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Houve vereadores dizendo que o desrespeito flagrante ao regimento deveria ser motivo de uma representação contra Eder Borges no Conselho de Ética. O vereador, aliás, responde a dois processos que podem levar à sua cassação: foi cassado por crime eleitoral (há recurso no TSE); e foi condenado por crime contra a honra em segundo grau (o que pode levar à cassação pela Ficha Limpa).