Quem caminha pela Praça Generoso Marques e avista o Paço da Liberdade, construção do século 20, com estilo neoclássico e art-nouveau, nem imagina as diversas atribuições que o local já recebeu.
Com a demolição do então Mercado Municipal, em 1912, o Paço da Liberdade (que ainda não possuía esse nome), construído quatro anos depois, passou a sediar a Prefeitura de Curitiba e suas importantes decisões. Desse período até os anos 1960, cumpriu essa função, dando espaço ao Projeto Rondon, posteriormente, em 1969, que ocupou o espaço por apenas um ano.
Exatos 96 anos após sua inauguração, o Paço da Liberdade passou por uma série de restaurações que duraram quatro anos e, 38 anos depois, após a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado firmarem um convênio, a construção abrigou o Museu Paranaense, que permaneceu por ali até 2002.
Em 2006, com a posse do prefeito Beto Richa, o local passou por restaurações necessárias para conservação e utilização, sendo entregue à população três anos depois. Atualmente, ele é coordenado pelo Serviço Social do Comércio (SESC), sediando exposições e preservando a história da capital paranaense.
Orientadora: Marcia Boroski (professora)
Sobre o/a autor/a
Rosiane Correia de Freitas
Rosiane é jornalista formada pela UFPR, mestre em Educação e especialista em jornalismo guiado por dados. É fundadora e CEO do Plural.