Todos os olhos para o Reino Unido

Esta semana toda atenção do mundo está voltada ao Reino Unido. Com a morte da Rainha Elizabeth II, dia 19 de setembro foi feriado no país. Todas as escolas, universidades, instituições de ensino fecharam em condolências à Rainha. E muito está sendo feito no país para que haja maior movimentação de alunos internacionais nas suas instituições de ensino.

No Brasil, o país é o terceiro mais procurado como destino de estudo superior entre os brasileiros, segundo a mais recente pesquisa da BELTA 2020 – 21 (Brazilian Educational & Language Travel Association). E muitas universidades buscam cada vez mais dar oportunidade a brasileiros, tanto para programas de graduação, MBA ou mestrados.

Lembrando que os nossos sistemas de ensino são muito diferentes no que tange ao ingresso no ensino superior. Uma vez que no Brasil, nós temos 12 anos de ensino básico, do jardim de infância ao Ensino Médio. Já no Reino Unido, são 13 anos, sendo o último totalmente focado nas carreiras em que o aluno busca progredir ao entrar na universidade.

Desta forma, há a necessidade de alinhar estes 12 anos de ensino básico do Brasil com os 13 anos do Reino Unido, sendo assim possível ingressar no ensino superior do país. Este alinhamento é chamado de Foundation Year. Muitas universidades oferecem esse programa para que o aluno brasileiro, ou aluno de outra nacionalidade, tenha condição de acompanhar o sistema de ensino, provas, projetos, etc.

Além disso, fazer universidade no Reino Unido é um pouco diferente se comparado ao Brasil. Aqui nosso ensino superior, num bacharelado, por exemplo, levamos de 4 a 6 anos, geralmente, para sua conclusão. Já no Reino Unido, o curso superior leva em média 3 anos.

Após esse período letivo, o aluno pode aplicar para o graduate route, que é uma rota, após o término do seu curso de bacharelado ou de mestrado, que oferece condições ao aluno internacional para ficar mais tempo no país para procurar trabalho. Para quem fez graduação ou mestrado, pode ficar até 2 anos após sua formação ou três anos para quem fez doutorado (PHD).

O mais importante é que as universidades dão muito suporte ao aluno que busca fazer o Post Study Work Visa, como é oficialmente chamado. Este é o caso da Anglia Ruskin University, que foi eleita este ano de 2022 entre as top 20 universidades do Reino Unido, oferecendo maior bem estar aos estudantes, segundo o THE – Times Higher Education. A instituição oferece oportunidades de conexão com o mercado em qualquer um dos seus campi, Cambridge ou Chelmsford, e o bem estar do estudante é a prioridade da instituição.

Independente de qualquer área que o aluno estiver estudando, de Arquitetura à Medicina, de Engenharia a Negócios, ou Música e Design, ou Psicologia e Educação, a Anglia Ruskin University tem um departamento especial para dar suporte aos alunos internacionais, que queiram trabalhar enquanto estudam – máximo de 20h por semana de forma remunerada -, sendo dentro ou fora do campus, na área de formação ou não. Já sobre os alunos que buscam aplicar para o Post-Study Work Visa, a maioria consegue oportunidades nas áreas de STEM – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemáticas.

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