Donzila Agostini, acusada de capacitismo contra Angelino Cassova, que é cadeirante, não compareceu à audiência do processo no qual é ré, nesta terça-feira (07), em Curitiba. Uma advogada a representou durante a audiência.
Agostini se negou a dar espaço para que Cassova se deslocasse dentro do biarticulado Santa Cândida-Capão Raso no ano passado. Passageiros indignados filmaram a discussão (assista) e a vítima registrou boletim de ocorrência.
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Ela foi denunciada por capacitismo pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) e na primeira audiência sobre o processo a vítima contou o que houve e respondeu perguntas do Juíz, da promotoria e da defesa.
Além disso, o MP pediu aditamento do processo e deve incluir injúria racial na acusação, já que o vídeo gravado por uma testemunha que estava no ônibus – e que também participou da audiência – mostram a mulher questionando de mora uma floresta. A ré é perguntada sobre o que quer dizer com a expressão e não responde.
Ainda não há data para que a decisão sobre o caso seja tomada.
“mostram a mulher questionando de mora uma floresta.” Essa frase não faz nenhum sentido, não deu pra entender. Teve erro de digitação?
“se mora em uma floresta”