O Governo do Paraná entrou com uma nova ação na Justiça contra a greve dos professores das escolas estaduais. Desta vez, radicalizou no pedido: a Procuradoria do Estado solicita que a multa diária pela manutenção da greve seja aumentada de R$ 10 mil para R$ 100.000; além disso, pede a prisão da presidente da APP-Sindicato, professora Walkiria Olegário Mazetto.
A alegação do governo de Ratinho Jr. (PSD) é que a APP estaria mantendo uma greve ilegal. No caso da presidente do sindicato, a procuradoria afirma que ela teria deliberadamente ignorado a ordem judicial para encerrar a paralisação iniciada na segunda-feira (3).
A greve dos professores, deflagrada em protesto contra a proposta de Ratinho de terceirizar a gestão de 204 escolas públicas, mobiliza a categoria em diversos atos nesta semana. Na segunda-feira, a pressão feita pelos professores durante a sessão plenária na Assembleia levou os deputados a se refugiarem em uma sessão on-line para aprovar o projeto.
Nesta quarta-feira (5), já com a proposta de terceirização aprovada e seguindo para a sanção de Ratinho, os professores marcaram um protesto em frente à Secretaria de Estado da Educação. O objetivo seria ironicamente desejar um “bom dia” para o secretário Roni Miranda.
A legalidade da greve foi contestada pelo governo desde o primeiro momento. Durante o feriado, o TJ deu uma liminar concordando que havia irregularidades no processo. A decisão judicial dizia que era necessário, por exemplo, apresentar um plano de reposição de aulas – o que foi feito pelo sindicato já no dia seguinte.
A APP garante que a greve é legal e diz que em todo o histórico de protestos e paralisações promovidos pelo sindicato sempre conseguiu provar no Judiciário a legalidade de seus atos.
O pedido de prisão feito pelo governo, porém, mostra que Ratinho não deve atender a solicitação de diálogo feita pelos professores e que, pelo contrário, deve aumentar as hostilidades contra o sindicato.
Tem erro de grafia no nome da presidenta da APP no primeiro parágrafo.
Ratinho acha ilegal a greve,mais vender nossas escolas,receber a verba do governo e quem fi ara com o lucro não responde,só vale opinião deles que nunca pegaram um ônibus,não tem filhos em ES olas públicas,o povo diz não a terceirização, eu sou o povo,sou mãe, digo não para vender nossas escolas públicas,se o povo o elegeu ele precisa ouvir o povo,o povo é os professores os alunos,fora ratinho.
É a “Democracia Ratiliana” em toda sua essência!