Curitiba é sexta capital do Brasil onde o preço da cesta básica é o mais caro, chegando a R$ 741,46, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A variação dos últimos 12 meses é de 5,35%.
A comparação dos valores da cesta, entre maio de 2023 e 2024, mostrou que quase toda as cidades tiveram alta de preço, exceto Goiânia (-0,05%). As elevações variaram entre 2,53%, em Vitória, e 6,84%, em João Pessoa. Nos cinco meses de 2024, o custo da cesta básica aumentou em todas as cidades, com destaque para as variações do Nordeste: Natal (15,11%), Recife (14,94%), João Pessoa (14,45%), Fortaleza (12,61%), Aracaju (12,04%) e Salvador (11,10%).
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Em Curitiba, conforme o estudo, em 12 meses (mai/2024 / mai/2023), foram registradas altas em nove dos 13 produtos da cesta: batata (87,25%), arroz parboilizado (31,49%), café (12,51%), açúcar refinado (11,19%), tomate (10,99%), banana (8,73%), feijão preto (3,94%), manteiga (3,67%) e pão francês (3,61%). As reduções ocorreram na farinha de trigo (-13,13%), óleo de soja (- 12,21%), leite integral (-7,13%) e na carne bovina de primeira (-3,95%).
Isso faz com que o percentual do salário-mínimo líquido gasto para compra dos produtos da cesta para uma pessoa adulta seja de 56,77%. Desta maneira, o trabalho curitibano que recebe salário-mínimo gasta mais de 115 horas mensais para comprar gêneros essenciais de alimentação.
Veja o preço da cesta básica nas capitais:
Curitiba e uma cidade excludente, desde criança eu ouça a mentira que Curitiba e uma cidade modelo, só se for de exclusão social, os pobres são empurradas para periferias da idade e região metropolitana, quando uma pessoa trabalha só pra comer, pra mim e escravo, somos escravos da burguesia