A Justiça decretou a prisão preventiva de Vagner Prado, preso em flagrante após assassinar Oziel Branques dos Santos, o homem que defendeu um casal de ataques LGBTfóbicos no último domingo (16). A decisão, da juíza Fernanda Orsomarzo, foi tomada nesta terça-feira (18) em audiência de custódia realizada no Fórum Criminal da Capital.
De acordo com o relatório do Tribunal de Justiça, Vagner Prado é reincidente em crime doloso – crime com intenção. Prado já tem outras condenações por crimes violentos, incluindo outros dois homicídios.
Segundo o TJ, na ocasião do crime Prado estava em regime semiaberto e teria participado na mesma data do crime de outro assassinato. Prado também foi indiciado no início do mês de junho pelo feminicídio de sua companheira.
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Tanto o Ministério Público quanto a juíza responsável pelo caso decidiram, além de manter a prisão em flagrante, convertê-la em preventiva. De acordo com as argumentações, diante do histórico de Prado e da materialidade do crime, a justiça paranaense decidiu converter sua prisão em flagrante em prisão preventiva para garantia da ordem pública.