A epidemia de dengue registrou uma queda no número de casos notificados em Curitiba, mas continua a afligir a cidade. A situação é pior na periferia. O maior número de casos está nas regionais Tatuquara, Cajuru e Cidade Industrial, que são justamente as regionais mais pobres da cidade. Em Curitiba, a doença afeta principalmente jovens adultos, entre 20 e 40 anos, de ambos os sexos. A cidade já registrou em 2024 37,8 mil casos da doença.
Segundo o Ministério da Saúde, a situação de emergência em relação a doença no país terminou, mas as medidas de vigilância devem permanecer. O governo federal encerrou no início de julho as atividades do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE). Isso não significa, porém, que as ações de combate à doença tenham terminado.
Em Curitiba isso significa combater os focos do mosquito transmissor, combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de arborviroses como dengue, zika e chikungunya. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde proporcionalmente os focos encontrados em residências se tornaram mais relevantes em 2024 e representam 74% do total (em comparação com 34% em 2017).