“Curitibinhas” farão mais exames por meio do teste do pezinho

Projeto de Lei aprovado na Câmara de Curitiba amplia de 7 o número de doenças que são testadas no exame. Texto segue para sanção do prefeito Rafael Greca (PSD)

Nesta segunda-feira (28) a Câmara de Vereadores de Curitiba aprovou a lei que prevê ampliação de exames feitos por meio do teste do pezinho no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a o projeto, serão feitos 30 exames para detecção de doenças em recém-nascidos na capital.

O projeto, apresentado pela vereadora Amália Tortato (NOVO), foi aprovado por unanimidade e passa a valer quando for sancionado pelo prefeito Rafael Greca (PSD). O prazo para implantação é de 180 dias após publicação em diário oficial.

Entenda

Atualmente o teste do pezinho, feito em todas as crianças recém-nascidas do Brasil, identifica hiperfenilalaninemias, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita.

Com a nova lei, além dos exames anteriores, poderão ser identificadas imunideficiências primárias, galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da ureia, distúrbios de betaoxidação dos ácidos graxos e atrofia muscular espinhal (AME).

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Pela justificativa do projeto, a identificação precoce de doenças, além de trazer mais eficácia aos tratamentos e proporcionar melhor qualidade de vida às crianças, também tem custos menores ao sistema de saúde.

Segundo o texto apresentado pela parlamentar, a ampliação no número de exames terá impacto financeiro de R$ 7,6 milhões ao ano, com base na média de nascimentos atual, de 19 mil bebês anualmente.

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