Poucas músicas têm o poder de cativar diferentes públicos em diferentes eras como “I will survive”. A canção, gravada e popularizada na voz de Gloria Gaynor, vem desde o fim dos anos 1970 conquistando fãs e expressando seus sentimentos mais intensos. No dia 23 de setembro, o público curitibano poderá vibrar diante da cantora, que vem pela primeira vez à cidade, no Teatro Positivo. Os ingressos seguem à venda do Disk Ingressos.
Antes de ganhar vida na voz da cantora, a composição quase ficou engavetada na gravadora Polydor. Quando Gloria passou os olhos sobre a letra de superação, determinação e confiança, identificou uma canção prestes a se tornar um sucesso. Ela mesma precisava de um grito de libertação que a colocasse de volta ao páreo: estava há meses se recuperando de uma lesão na coluna durante um show em Nova York.
Sucesso instantâneo nas discotecas, “I will survive” passou a ser adotada como um hino de resiliência e empoderamento por todos que identificavam na letra as agruras sofridas e as lutas vencidas. Gravada em francês, espanhol, japonês, grego e mais, o poder da canção atravessou o mundo e gerações.
“A cada década que vivo, há uma razão nova pela qual as pessoas se relacionam com a música”, afirma Gloria no documentário sobre sua vida, “Gloria Gaynor: I will survive”. A universalidade da letra e a potência de Gloria alçaram a música ao coração de milhões de pessoas e às partituras de diversos músicos ao redor do mundo. A inspiração da letra levou a diferentes regravações por diferentes bandas e artistas. Listamos abaixo algumas delas.
Aretha Franklin
Considerada uma das maiores vozes de todos os tempos, Aretha Franklin lançou um álbum de homenagem a grandes divas da música em 2014. “I will survive” foi uma das dez faixas do disco, entoada pela poderosa e modular voz da cantora. O lançamento foi um dos últimos grandes sucessos da cantora, falecida em 2018.
Diana Ross
Outra cantora de imenso sucesso, Diana Ross foi a voz de “I will survive”, single que promoveu o álbum “Take me higher”, de 1996. O cover refrescou a memória da música disco, acelerando o ritmo da faixa e com mais batidas do pop. A versão alcançou o top 15 das músicas mais tocadas no Reino Unido na época.
Cake
No ano seguinte, foi a vez da banda de rock Cake gravar a sua versão. Agora com arranjos disruptivos, característicos do grupo, o cover carrega menos da explosão de Gloria e aposta nos sons da guitarra, bateria e trompete para notas mais graves e melancólicas. A música foi o single de maior sucesso do álbum “Fashion Nugget”, o segundo da banda e decisivo para seu sucesso mundial.
R.E.M.
Se a versão de Cake trilhava certa melancolia, o cover da banda R.E.M. dobrou a aposta no peso da letra. A faixa foi lançada no Natal de 1996, como parte do projeto anual “The Fanclub Singles”, que homenageava sucessos mundiais na intepretação da banda de rock. A música ganha força no refrão e renova a batida lenta do início, como de costume no repertório do grupo.
Régine
Em 1979, ano seguinte à gravação de Gloria, a cantora franco-belga Régine emprestou seu requebrar à música. “Je survivrai” foi o nome que a Rainha da Noite deu à canção em sua tradução direta. Artista e empresária, Régine era dona de boates ao redor mundo, incluindo três no Brasil, e fez da música um hit em seus espaços.
Trilhas sonoras
“I wil survive” também embalou dezenas de filmes e séries de TV, na voz de Gloria ou de outros artistas. “Friends”, “Sex and the City” e “The Office” foram algumas das produções a contar com o hino na trilha sonora. No cinema, “Priscilla – A rainha do deserto”, “Perdido em Marte”, “MIB – Homens de Preto 2” e até “Angry Birds – O filme” dedilharam as icônicas teclas do piano, comprovando a diversidade e duração da música ao longo do tempo.
Leia também: Curta Paranaguá estreia com longas paranaenses convidados e premiação para curtas
Gloria Gaynor em Curitiba
Quando: 23 de setembro (segunda-feira), às 21h
Abertura da casa: 20h
Onde: Teatro Positivo (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300)
Vendas: Disk Ingressos
Realização: CULT! Produções e Polarize Eventos
Sobre o/a autor/a
