Exposição às telas aumenta casos de miopia entre as crianças, afirma IOC

No pós-pandemia, casos de criança com miopia atendidas no Instituto de Oftalmologia de Curitiba aumentaram 36%

Dados do Instituto de Oftalmologia de Curitiba (IOC) apontam que após a pandemia o atendimento de crianças que têm miopia aumentou 36% no local. Um dos fatores pode ser o crescimento da exposição às telas.

Em agosto do ano passado o Plural publicou artigo no qual apontou que o Center for Disease Control and Prevention (CDC) – a Anvisa americana – aponta que o excesso de tempo de tela aumenta o risco de obesidade, problemas de sono, ansiedade, prejudica o desenvolvimento cognitivo e reduz o tempo de atividades físicas diárias. E recomenda zero tempo de tela para bebês de até dois anos, uma hora por dia para crianças até cinco anos e no máximo duas horas por dia para crianças de 6 a 17 anos.

As telas e a tragédia anunciada da “Educação 4.0”

Potencializada pelo período de pandemia, no qual as pessoas não podiam sair de casa, as telas tiveram reflexo na saúde dos olhos. “Sem dúvida esse número reflete a grande exposição às telas, sejam de computador, celular ou TV. E esse número tende a ser cada vez maior”, diz , o oftalmologista Luiz Geraldo Assis, do IOC.

Outro movimento que vem chamando a atenção do Instituto é o número de pessoas procurando pela cirurgia de presbiopia, ou vista cansada. Por muito tempo as pessoas achavam que a cirurgia ocular só deveria ser feita em caso de Catarata. Hoje, com o avanço das tecnologias e a disseminação maior da informação, aumentou o número de pessoas com menos de 50 anos procurando pelo procedimento. “No método que utilizamos por meio do Nomograma de Assis, o oftalmologista consegue corrigir as imperfeições da córnea do paciente em poucos minutos, realizando o procedimento nos dois olhos no mesmo dia. Há pacientes que conseguem abandonar por completo os óculos depois da cirurgia da Presbiopia por laser”, afirma o oftalmo.

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