A eleição de Curitiba acabou com a maior bancada feminina da história da Câmara: serão 12 mulheres no plenário a partir de 2025. Isso representa pouco menos de um terço dos 38 vereadores eleitos, quando a população feminina é de pouco mais de 50% na cidade.
Embora seja um avanço na igualdade de gênero, a bancada nem de longe significa que haverá um aumento na defesa das causas feministas. Boa parte das vereadoras eleitas são representantes da direita.
É o caso, por exemplo, de Carlise Kwiatowski (PL), da Delegada Tathiana (União) e Rafaela Lupion (União). As duas vereadoras do Novo, Amália Tortato e Indiara Barbosa, que se afastam das causas feministas, também se reelegeram.
Entre as vereadoras mais progressistas, está a primeira vereadora do PSol, Professora Angela; a reeleita Giórgia Prates; Camila Gonda do PSB; Laís Leão do PDT; e Vanda de Assis, do PT.
Veja a lista das 12 eleitas:
Amália Tortato (Novo)
Andressa Bianchessi (União)
Camila Gonda (PSB)
Carlise Kwiatowski (PL)
Delegada Tathiana (União)
Giórgia Prates (PT)
Indiara Barbosa (Novo)
Laís Leão (PDT)
Meri Martins (Republicano)
Professora Angela (PSol)
Rafaela Lupion (União)
Vanda de Assis (PT)