Partido acusa Cristina Graeml de ocultar empresa em declaração à Justiça Eleitoral

O diretório municipal do Cidadania em Curitiba moveu uma ação contra a candidata do PMB à prefeitura, Cristina Graeml, por não citar uma empresa em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral. O partido solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) […]

O diretório municipal do Cidadania em Curitiba moveu uma ação contra a candidata do PMB à prefeitura, Cristina Graeml, por não citar uma empresa em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral. O partido solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) a abertura de uma investigação sobre a possível prática de falsidade ideológica eleitoral. 

A ação mostra um empresa em nome de Cristina Reis Graeml como administradora, aberta em Cachoeira Paulista (SP). Com capital social de R$ 60 mil, a Conline – Comércio Eletrônico e Serviços Digitais Ltda. consta como ativa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, com o CNPJ 26.390.156/0001-10.

A atividade principal da empresa consta “Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial”. Entre as atividades secundárias estão “Treinamento em informática”, “Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas”, “Consultoria em tecnologia da informação” e “Atividades de artistas plásticos, jornalistas independentes e escritores”.

Na declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Graeml declarou um total de R$ 673.620, distribuídos em dois automóveis, um apartamento em São Paulo, uma casa em Colombo, aplicação em renda fixa, depósito bancário em conta corrente no exterior e cotas em uma empresa de comunicação no valor de R$ 10 mil. 

“Estranho ter que abrir um processo desses para alguém que tem batido na tecla da ética, mas até para que possamos continuar uma campanha justa para todos os candidatos, seguiremos com o processo de avaliação na justiça”, disse a presidente do diretório municipal do Cidadania, Mirella Ferraz. “Estamos trabalhando arduamente para que a sociedade dê credibilidade ao processo eleitoral. Não podemos fechar os olhos para algo que impacta uma disputa limpa”.

Segundo um especialista em Direito Eleitoral ouvido pelo Plural, os candidatos têm até 30 dias depois do primeiro turno das eleições para apresentarem as prestações completas à Justiça Eleitoral – existe a possibilidade, portanto, de a empresa vir a ser declarada.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Cristina Graeml nesta quarta-feira (8), mas não houve um posicionamento a respeito do assunto. O Plural fica aberto a uma eventual manifestação da candidata.

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