Festival Homero apresenta “Ilíada” com Patricia Reis Braga, Eliane Campelli e Katia Horn

Em solos, cada atrizes apresenta um canto sobre a Guerra de Troia nos dias 11, 12 e 13 de outubro, no Miniguaíra

O Festival Homero continua temporada, agora no Miniaguaíra, desta sexta-feira até domingo (11 a 13). A cada dia, uma atriz para apresenta um dos cantos de “Ilíada”: Patricia Reis Braga leva ao palco o 22º; Eliane Campelli o 14º; e Katia Horn o 13º. Os ingressos estão à venda pelo Disk Ingressos, a partir de R$ 25 (meia-entrada).

A iniciativa é da Companhia Ilíadahomero de Teatro, que há 25 anos se dedica a trazer para os palcos do Brasil e de outros países as obras clássicas da mitologia grega “Ilíada” e “Odisseia”, atribuídas a Homero, e é a única companhia de rapsodos do mundo (atores e atrizes que falam de cór os cantos) atualmente. “Soubemos disso quando estivemos na Grécia. Hoje isso não existe nem naquele país, onde a obra foi escrita. Isso foi uma grande surpresa”, comenta o diretor e fundador da companhia Octavio Camargo.

“Ilíada”

Considerada a obra fundadora do pensamento ocidental, “Ilíada” se passa durante a Guerra de Troia tendo o herói Aquiles como protagonista, além de deuses, semideuses e humanos (como Zeus, Heitor, Juno, Júpiter, Vênus, Hipnos, Netuno, entre outros). A companhia utiliza a tradução de Odorico Mendes, feita diretamente dos originais em grego. A iluminação, criada por Beto Bruel, entra como um importante elemento cênico e narrativo para conduzir a história e diferenciar os personagens.

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As histórias contadas nos Cantos

Canto 22, com Patricia Reis Braga

Relata um dos episódios mais lembrados sobre a Guerra de Troia: a vingança do herói grego Aquiles, que persegue o herói troiano Heitor, até encontrá-lo para um combate que resultará na morte do protetor de Troia. Heitor deixa sua casa, sua esposa, seu filho e seus pais absolutamente vulneráveis.

Canto 14, com Eliane Campelli

Neste segmento da história, a deusa Juno usa de uma artimanha para afastar a atenção de seu marido Júpiter do combate e permitir que outros deuses auxiliem o exército dos gregos a vencer. Ela trama um plano, com a ajuda de Vênus e de Hipnos, o deus do sono, de levar Júpiter até os jardins do Gárgaro e lá colocá-lo para dormir.

Canto 13, com Katia Horn

Esta é uma parte muitas baixas na Guerra, para os dois lados. Diversos heróis realizam ali suas façanhas, enquanto o deus Netuno interfere no campo de batalha, disfarçado como o profeta Calcas Testórides, estimulando os gregos a resistir. E também são revelados aspectos curiosos da religiosidade arcaica, como o véu que encobre os mortais e a luta invisível entre Júpiter e Netuno.

Cia Ilíadahomero de Teatro

Fundada pelo diretor Octavio Camargo em 1999, a Cia Ilíadahomero de Teatro, de Curitiba, e tem por objetivo a encenação do texto integral de “Ilíada” e da “Odisseia” de Homero, entre outras obras literárias de interesse universal. Além do Brasil, a companhia já realizou apresentações em outros países como Grécia, Holanda e Portugal. Em 2023 apresentou “Ilíada” na Língua Brasileira de Sinais (Libras), em um projeto muito bem recebido pelo público e imprensa, em parceria com a produtora cultural Fluindo Libras.

Festival Homero

Datas: 11, 12 e 13/10
Horários: sextas e sábados às 20h. Domingos às 19h
Local: Miniguaíra (Teatro Guaíra – Miniauditório, Rua Amintas de Barros, 70. Centro)
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) à venda no Disk Ingressos

Outras informações, aqui.

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