Professor de Curitiba denunciado por assistir pornografia em sala de aula; Seed apura

Secretaria Estadual de Educação do Paraná informou até agora não foi constatada materialidade da conduta

Uma denúncia anônima feita à ouvidoria da Secretaria Estadual de Educação (Seed) do Paraná aponta que um professor de História do Colégio Estadual Natália Reginato, em Curitiba, teria assistido pornografia em sala de aula, na presença de alunos. A pasta confirma a apuração, mas afirma que até agora não houve materialidade na acusação.

De acordo com a denúncia, protocolada neste ano, o professor, que leciona no bairro Cajuru, assistiu um vídeo pornográfico no qual um jovem – aparentemente adolescente – se masturbava.

O caso aconteceu em 2023, mas a denúncia só foi feita neste ano porque um dos alunos tomou coragem de falar para a mãe após completar 18 anos. Por medo de represálias, a família não registrou boletim de ocorrência.

Ouvidoria

A resposta da denúncia da ouvidoria, enviada à mãe por meio do protocolo – que é anônimo – afirma que não há provas sobre a conduta do docente.

Ao Plural a Seed informou, em nota, que “o caso foi devidamente apurado pelo Núcleo Regional de Educação, conforme as diretrizes administrativas estabelecidas pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Após minuciosa averiguação, até o momento, não foi possível encontrar materialidade que comprove as alegações”.

FAS cria grupo de trabalho para censo da população de rua

O texto enviado prossegue dizendo que a pasta “trata com rigor qualquer acusação que envolva o ambiente escolar e o comportamento de seus profissionais”.

O professor mencionado na denúncia sabe sobre a investigação e, conforme a Secretaria de Educação, a equipe do Colégio “recebeu orientações para manter contínua vigilância a qualquer comportamento que fuja dos padrões esperados”. Portanto, o acusado segue em sala de aula.

Ainda de acordo com a Seed “cabe destacar que, caso qualquer nova situação similar seja relatada e confirmada, a Secretaria tomará todas as medidas administrativas cabíveis, conforme os protocolos previstos na legislação vigente”.

Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima