Empatado em primeiro, Requião golpeia forte a estratégia do PT

Ex-governador saiu magoado do Partido dos Trabalhadores e agora impõe um suador a sua ex-legenda

Roberto Requião rompeu com o Partido dos Trabalhadores depois de se sentir esnobado. Foi candidato a governador em 2022 pelo partido basicamente para ajudar na eleição de Lula. Imaginou, decerto, que depois disso teria um tratamento de “companheiro” no partido – não foi o que aconteceu.

Agora, irritado com o partido, Requião se colocou como candidato a prefeito de Curitiba, num lance no mínimo inusitado. Afinal, o que alguém, aos 83 anos, que teve tudo menos a Presidência (foi governador três vezes, senador por outras duas) vai querer com a Prefeitura de Curitiba?

Sabe-se lá o que passa pela cabeça branca de Requião. O que se sabe é que, seja isso intencional ou não, está golpeando duramente a estratégia de Lula e Gleisi de apoiar o nome de Luciano Ducci. Na pesquisa da Quaest, cada um dos dois aparace com 18% – se Requião não minguar, pode muito bem tirar Ducci do segundo turno. Ou, o que seria ainda mais inglório para o petismo, assumir o lugar dele na disputa contra Eduardo Pimentel.

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