Leprevost resiste a assédio de Ratinho e mantém candidatura

Governo queria que deputado desistisse para facilitar vitória de Eduardo Pimentel, mas não houve acordo

Ney Leprevost (União) parece ter resistido ao maior assédio preparado pelo grupo de Ratinho Jr. (PSD) nas eleições deste ano. Entre terça e quarta-feira, o governo do Paraná bombardeou Leprevost, seu grupo político e o partido com ofertas para que o deputado estadual desistisse de ser candidato a prefeito em Curitiba.

O Plural apurou que o pacote oferecido incluía a primeira secretaria da Assembleia Legislativa para Ney; a vice na chapa de Eduardo Pimentel (PSD) para seu irmão, Alexandre Leprevost (União); um total de R$ 50 milhões em emendas para os deputados do União no orçamento estadual; e a garantia de que o partido teria a Secretaria Municipal da Saúde em caso de eleição.

Ney foi assediado inclusive pelos colegas de partido, deputados que não querem romper com Ratinho. Além disso, o governador se deslocou para São Paulo para conversar com Antônio Rueda, presidente nacional do União Brasil.

No entanto, a decisão do partido e de Leprevost, pelo menos até o momento, é de manter a candidatura – o que complica imensamente as chances de Eduardo Pimentel vencer a eleição já em primeiro turno, como desejava Ratinho.

Nesta quarta, depois de diversas negociações, Leprevost disse em nota è imprensa que sua candidatura é irreversível. O partido marcou a convenção para lançar seu nome para a próxima quarta-feira.

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