Depois da tal gripezinha temos uma derrotinha?

Único pentacampeão mundial e tido como o país do futebol, não é fácil engolir, mas, afinal, derrota faz parte até do jogo diário da vida 

Vale lembrar: campeã mundial por 5 vezes, a seleção brasileira foi ao distante e quase desconhecido Qatar em busca, é claro, do tão esperado hexacampeonato na Copa do Mundo. Isso depois de sucesso em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Já a Itália foi tetracampeã: 1934, 1938, 1982 e 2006; a Alemanha, igualmente tetracampeã: 1954, 1974, 1990 e 2014; e o vizinho Uruguai, campeão em 1930, só repetiu o feito duas décadas depois, em 1950. 

Cartão vermelho (de sangue) 

Após a Copa de 1938, a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), é claro, forçou um hiato na história dos mundiais de futebol – foram 12 anos sem o principal torneio de seleções do planeta. E coube ao Brasil organizar e receber a disputa em 1950. O resultado: a Itália ostentou a faixa de campeã, batendo um recorde de 16 anos – de 1934 a 1950. 

E, pela primeira vez, nosso país sediava uma Copa do Mundo FIFA, que ocorreria de 24 de junho a 16 de julho de 1950. Além do Maracanã, foram realizados jogos no Pacaembu (São Paulo), Ilha do Retiro (Recife), estádio dos Eucaliptos (Porto Alegre), Durival Britto e Silva (Curitiba) e Independência (Belo Horizonte). Ainda que fossem disputadas partidas em outras sedes, o Maracanã era, evidentemente, a grande atração da competição. Um colosso de estádio, segundo os registros da época.  

A Copa na Vila Capanema 

Dois jogos foram disputados no Estádio Durival de Britto e Silva, na época do Ferroviário, Clube Atlético Ferroviário, fundado no dia 12 de janeiro de 1930. Em 1950, Curitiba voltaria a ser subsede de uma Copa do Mundo e, Juntamente com o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife, receberia jogos do mundial disputado no Brasil pela primeira vez. O Estádio Durival de Britto e Silva, do então Ferroviário, na época o maior e mais moderno da cidade, inaugurado em 1947. 

No dia 25 de junho de 1950, 9 mil torcedores viram a Espanha bater os Estados Unidos por 3 a 1. No dia 28, 8 mil pessoas acompanharam o empate por 2 a 2 entre Suécia e Paraguai. Públicos que lotaram o estádio. 

Por conta da Segunda Guerra Mundial, a Copa do Mundo não foi disputada por 12 anos, até 1950. Como resultado, a Itália ficou como campeã pelo recorde de 16 anos, de 1934 a 1950. 

Opinião alheia… 

– Vitorioso não é o que vence, mas aquele que se levanta diante de uma derrota.
J. Talbot

– A vitória mais difícil é saber perder. A pessoa que perde e não desanima e que não perde a garra e o entusiasmo é a verdadeira vitoriosa, porque possui, em seu íntimo, a coragem e a dignidade que, um dia, conquistara aquilo que almeja. Saiba reconhecer nas derrotas um motivo para procurar cada vez mais sair em busca da vitória! 

Um anônimo, que não é o veneziano. 

– Esse é um resultado que agradou a gregos e napolitanos. 

Vicente Matheus 

– Eu nunca sofri preconceito racial, mesmo porque eu não sou preto, né? 

Neymar 

– Eu aprendi a jogar na rua, no quintal, que é como se aprende a jogar futebol. 

Pelé 

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