Consulta Pública do Troféu Gralha Azul está aberta até quarta-feira (24/7)

Qualquer pessoa ou empresa pode apresentar sugestões para a próxima edição do prêmio ou solicitar esclarecimento de dúvidas

O Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG) abriu consulta pública sobre os editais para credenciamento de jurados e premiação de companhias e profissionais do teatro paranaense na 41ª edição do Troféu Gralha Azul. Qualquer pessoa ou empresa pode apresentar sugestões de modificações e considerações, ou ainda solicitar o esclarecimento de dúvidas, pelo e-mail [email protected]. O prazo para envio encerra nesta-quarta-feira (24).

Conforme informado no site oficial do CCTG, a prêmio é uma iniciativa do Centro Cultural e da Secretaria de Estado da Cultura, tem apoio do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná (Sated/PR) e do Sindicato dos Empresários e Produtores em Espetáculos de Diversão no Estado do Paraná (Seped/PR).

Editais

A realização do Gralha Azul é dividida em dois conjuntos de regras. Um relativo às normas de seleção e conduta dos integrantes da comissão julgadora do prêmio, e outro com os termos para inscrição das companhias e profissionais no concurso, além de características das categorias e disputa. Clique aqui para ler os editais em consulta.

Regras e mudanças no Gralha Azul

Nos textos disponíveis até então, a previsão de entrega da premiação da 41ª edição do Troféu será no próximo ano, 2025, o mês e o dia ainda não estão especificados. A previsão de orçamento é de R$ 80 mil para pagamento da comissão julgadora, mais R$ 57 mil dividido entre as categorias do prêmio, que passam a ser 17 com o retorno da seleção para Revelação (destinada a atrizes, atores e criadores, que concorrem por montagens durante o primeiro ano de profissionalização).

Entre as ações afirmativas propostas agora, estão notas de indução (pontuação extra) para grupos com mais de 50% do elenco, com integrantes “de um ou mais dos seguintes grupos sociais: mulheres, pessoas negras (pretas e pardas) pessoas integrantes ou oriundas de comunidades indígenas, comunidades tradicionais, inclusive de terreiro e quilombos, população nômades e povos ciganos, pessoas LGBTQIAP+, pessoas com deficiência e pessoas idosas (…)”.

O número total de jurados continua cinco, mais dois suplentes. Contudo é prevista reserva de vagas de 20% para pessoas negras e 10% para indígenas. Caso essas cotas não sejam preenchidas, devem ser repassadas à ampla concorrência.

A redação ainda mantém a possibilidade dos jurados participarem de produções que concorrem ao prêmio, apenas pedindo que os mesmos se declararem impedidos de avaliar espetáculo em que participou diretamente ou seja uma produção de cônjuges, companheiros, ou parentes de até terceiro grau.

Para as encenações em Curitiba, cada um dos avaliadores receberá R$ 100 por peça com notas completas; para apresentações na região metropolitana da capital, o valor será R$ 200 (com deslocamento e alimentação incluídos); para sessões em outras cidades do Paraná, a remuneração será de R$ 100 por apresentação, mais diária de R$ 290 para cobrir alimentação e hospedagem. O transporte até as cidades do interior do estado será responsabilidade do CCTG.

Sobre a descentralização do prêmio estadual, consta a informação de que “mediante a disponibilidade financeira e orçamentária, poderá custear o deslocamento da Comissão de Avaliação, para os espetáculos que ocorrem fora da Região Metropolitana de Curitiba”.

Leia também: Peça de Denise Stoklos inspirada em Clarice Lispector abre Dia da Ucrânia em Curitiba

Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima