CNJ confirma afastamento de desembargador Espíndola, que desdenhou de assédio a menina

Desembargador disse, durante julgamento de assédio a menina de 12 anos, que hoje são as mulheres que ˜correm como loucas" atrás dos homens

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu manter a decisão que afastou do cargo o desembargador Luís César de Paula Espíndola, do Tribunal de Justiça do Paraná. O afastamento já havia sido determinado pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, depois de falas agressivas do desembargador paranaense contra as mulheres. Com isso, Espíndola seguirá fora do cargo até que o caso seja julgado em definitivo pelo CNJ.

Espíndola participou de um julgamento em junho sobre um professor acusado de assediar uma menina de 12 anos de idade. O desembargador desdenhou da possibilidade de assédio e afirmou que, hoje, são as mulheres que ˜correm como loucas” atrás dos homens. A fala foi repudiada por várias instituições e o próprio TJ chegou a se manifestar dizendo não concordar com o que Espíndola havia dito.

O recurso que levou ao afastamento do desembargador foi protocolado pela seccional paranaense da OAB. A presidente Marilena Winter afirmou que as declarações preconceituosas do desembargador são inaceitáveis.

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