Após privatização Copel cortou um quarto dos funcionários

Desde 2010 a empresa já reduziu pela metade a força de trabalho contratada

A privatização da Copel em 2023 já registra um resultado imediato: a redução da força de trabalho da empresa em 25%, ou um quarto. A empresa já vinha reduzindo o número de funcionários desde a privatização da Copel Telecom, subsidiária de tecnologia da informação que fornecia internet de alta velocidade para o Paraná. Em 2010, a Copel somava 8,4 mil funcionários. A previsão é que com todos os desligamentos do Programa de Demissão Voluntária da empresa, ela passe a ter 4,3 mil funcionários, ou 51% a menos que em 2010.

Antes da privatização da Copel em 2023, a empresa tinha 5,8 mil funcionários. Segundo comunicado ao mercado no dia 14 de agosto, a empresa efetivou a demissão de 1.437 funcionários, dos quais 180 deixaram a Companhia até 30 de junho de 2024, 1.078 desligaram-se na data de hoje e outros 179 empregados, cujas funções foram consideradas de maior criticidade, deixarão a Companhia entre dezembro de 2024 e início de 2025.

Desde que assumiu o governo do Paraná, o governador Ratinho Junior e o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, já promoveram a privatização da Copel Telecom, a venda da usina termoelétrica a gás de Araucária, a privatização da Copel e agora está em processo de privatização da Compagás. Slaviero é irmão do vice-prefeito e candidato a prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel.

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