Uma lenda urbana em Curitiba é a de que parte das pessoas apertadas dentro dos ônibus do transporte coletivo da cidade nos horários de maior movimento são idosos e outros usuários isentos que poderiam usar o transporte em outros horários. Mas será que é isso mesmo? O Plural analisou os dados de uso do transporte coletivo por faixa de horário durante o dia para conferir. E sabe o que descobrimos?
Sim, os usuários isentos utilizam o transporte coletivo em horário de pico, o que no caso do ônibus de Curitiba vai das 6 às 9 da manhã e das 16 às 19 horas da tarde/noite. No entanto, o maior número de isentos nos veículos do transporte não é nessas faixas de horário. Ao contrário dos passageiros pagantes, os isentos utilizam o transporte entre as 9 horas e 18 horas.
Os dados que corroboram essas conclusões são da própria URBS e são referentes aos anos de 2022 a 2024. Eles mostram que os usuários pagantes concentram o uso do coletivo nos horários de pico e, em menor número, entre as 12 e 13 horas. Mas os isentos – que compreendem os idosos com mais de 65 anos, aposentados por invalidez e pessoas com deficiência ou patologias crônicas – usam o transporte de forma mais constante do meio da manhã até o fim da tarde.
Os dados da URBS também permitem ver que quando a pandemia de Covid-19 terminou, o número de passageiros pagantes voltou ao mesmo patamar de antes. A diferença entre usuários pagantes em 2022 e 2023 foi de apenas 1%. Porém, entre os isentos, o número de passageiros em 2022 foi 23% menor do que em 2023.
Recentemente a Prefeitura de Curitiba tentou estimular o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico ao criar um cartão de valor fixo para viagens nessa faixa de horário, o Curitiba+. A iniciativa, porém, fracassou totalmente e cinco meses após sua criação só cerca de 400 usuários aderiram à ideia.
Cinco meses depois do lançamento Cartão Curitiba+ tem só 447 usuários
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Antes di mencionar tais coisas e direito idoso ,a maioria deveria ter consciência i ajudar “mas a superlotação nos ônibus não e a desculpa pois a falta di vergonha na cara porque a maioria das linhas não tem ônibus suficiente pra atender a população depois ficam fasendo pesquisas arrumando desculpa pra tapar o buraco deles que e nem lixarem pra população inclusive políticos que só aparece nas eleições; deveriam agir mais i parar di querer jogar desculpas e só preocupem em faser melhorias colocar ônibus que são raros ainda reclamam são bando di mercenários.
Olha… em SP trabalhei alguns anos em uma empresa de transporte coletivo e, numa das linhas, no período da manhã, já cheguei a contar 36 idosos (pessoas comprovadamente com mais de 65 anos) durante a viagem de ida; o ônibus era um modelo “curto”, um pouco maior que os atuais midi-bus. Soma-se a isso o fato de ser uma linha que liga o bairro a uma estação de metrô; e muitos reclamam de “nunca ter um banco disponível para sentarem”…
O gráfico Observatório da Cidade é confuso apresentando 2 escalas diferentes no eixo das ordernadas(a esquerda e a direita),além de não especificar a unidade, se milhões, mil ou o quê cheio de vírgulas (5,000,000p.e).