Vagner do Prado, o homem que cometeu um assassinato no biarticulado Santa Cândida-Capão Raso neste mês, em Curitiba, foi denunciado pelo Ministério Público por mais dois homicídios qualificados e por corrupção de menores. Todos os crimes foram cometidos num intervalo de dez dias, enquanto Vagner estava em liberdade condicional. Agora, ele está preso até que ocorra o julgamento das mortes em que teve participação.
No dia 16 de junho, Vagner, junto com um sobrinho de 17 anos, matou Oziel Branques dos Santos no biarticulado. O assassinato, a facadas, ocorreu quando Oziel, de 40 anos, foi defender um casal que estava sendo agredido por Vagner. Um homem e uma mulher trans que estavam no ônibus eram as vítimas do bullying do Vagner, que tentava tirar as roupas deles à força quando Oziel resolveu intervir.
Depois da prisão de Vagner, descobriu-se que ele tinha assassinado a própria esposa dez dias antes com uma facada no pescoço, e que no mesmo dia em que assassinou Oziel também teria participado de um outro homicídio.
A denúncia pelo assassinato da companheira de Vagner – pessoa em situação de rua, assim como ele – cita homicídio com quatro qualificadoras: feminicídio, motivo fútil, emprego de meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
No outro caso, Vagner matou um homem em situação de rua. O crime denunciado foi de homicídio qualificado por motivo torpe, uso de meio cruel e de recurso que dificultou a defesa do ofendido. A denúncia aponta também corrupção de menor, uma vez que o sobrinho adolescente foi coautor do assassinato.
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