Marcos Sunye e Fernando Mezzadri disputarão segundo turno na eleição da UFPR

Sunye, que concorreu em 2016, teve 44,03% dos votos, contra 29,78% de Mezzadri, que é apoiado pelo atual reitor. Segundo turno será nos dias 18 e 19

Os professores Marcos Sunye e Fernando Mezzadri disputarão o segundo turno da eleição para a escolha do reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que será realizado nos dias 18 e 19 deste mês. Sunye, da chapa 3, Movimento UFPR, teve 44,03% dos votos na eleição realizada nesta quarta-feira (11). A candidata a vice é Camila Fachin. Já a chapa 2, Avança UFPR, que além de Mezzadri tem a candidata a vice Cristina Rodrigues, recebeu 29,78% dos votos. A terceira chapa que disputou a eleição foi formada por Graciela Bolzon Muniz e Alexandre Trovon e teve 26,18% dos votos.

Fernando Mezzadri é Pró-Reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da UFPR na atual gestão e tem apoio do reitor Ricardo Marcelo Fonseca. Professor titular do Departamento de Educação Física, ele defende a política de inclusão do atual reitor, pretende combater a evasão e defende uma maior aproximação da universidade com a sociedade. Marcos Sunye, professor titular do Departamento de Informática, concorreu na eleição de 2016, quando foi derrotado pelo atual reitor (reeleito em 2020. Entre suas bandeiras de campanha estão o investimento em manutenção, a redução da burocracia nos processos da universidade e o combate à evasão de estudantes.

Leia a entrevista com Marcos Sunye e Camila Fachin

Leia a entrevista com Fernando Mezzadri e Cristina Rodrigues

A votação teve sete urnas diferentes, para três categorias: professores, servidores técnico-administrativos e estudantes. Entre os professores, a vencedora foi a chapa 1, com 959 votos (834 entre os ativos e 125 entre os inativos). A chapa 3 ficou em segundo, com 789 votos (701 entre os ativos e 88 entre os aposentados). A chapa 2 ficou em terceiro, com 690 das preferências (637 votos dos ativos e 53 dos inativos).

Na votação dos técnico-administrativos a vencedora foi a chapa 3, com 1.806 votos (1.226 entre ativos, 70 entre inativos e 510 entre servidores do Hospital de Clínicas). A chapa 2 teve 921 votos (478, 25 e 418 em cada uma das três urnas) e a chapa 1 recebeu 691 votos (512, 36 e 143). Já entre os estudantes a chapa formada por Marcos Sunye e Camila Fachin ganhou com um total de 4.673 votos nas duas urnas. A chapa 2, de Fernando Mezzadri e Cristina Rodrigues, recebeu 3.424 votos, e a chapa 1 foi escolhida por 1.794 estudantes.

Após a consulta à comunidade acadêmica, uma lista tríplice será enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem cabe nomear o reitor das universidades federais. Tradicionalmente, o presidente respeita e escolha da comunidade acadêmica e nomeia o eleito.

Marcos Sunye nasceu em Curitiba e tem 60 anos. Professor titular do Departamento de Informática da UFPR, foi graduado pela instituição e fez mestrado e doutorado na França. Fez concurso para professor da UFPR em 1997 e ajudou a criar o curso de pós-graduação em Informática. Foi chefe de Departamento de Informática e também dirigiu o Centro de Computação Eletrônica da Universidade e o Setor de Ciências Exatas, por oito anos.

Fernando Mezzadri nasceu em Ponta Grossa e tem 56 anos. Formado em Educação Física pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, com mestrado em Educação pela UFPR e doutorado em Educação Física pela Unicamp. Professor Titular da UFPR e Pró-Reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da universidade. Coordenador do Instituto Pesquisa e Inteligência Esportiva.

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2 comentários em “Marcos Sunye e Fernando Mezzadri disputarão segundo turno na eleição da UFPR <div class='awpa-single-post-star-variation' attributes='[{"ratings":{"id_2527":5},"sum":5,"count":1,"avg":5,"people_count":{"count_5":1}}]' show_star_rating='1' rating_color_back='#EEEEEE' rating_color_front='#ffb900' rating_type='5' show_avg='', show_star_type='' show_votes='' star_size='x-small'></div> ”

  1. Correção: é política de “exclusão” da atual gestão. Não houve nada de diferente na assistência estudantil, tanto que houve vários protestos sobre falta de políticas de garantia de alimentação e moradia. A falta de diálogo com todos os grupos da comunidade também foi uma marca. A votação dos próprios professores escancara isso. Acharam que conseguiriam segurar as contradições com comunicação, mas não deu certo.

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